terça-feira, 31 de março de 2009

Sozinha no trabalho. Todo mundo foi almoçar. Eu gosto desse silêncio aqui, é coisa rara.

Silêncio é uma coisa linda dos deuses, mas é prejucial a mim, tenho percebido isso. Ele me faz pensar em coisas que não deveria, torna a minha cabeça a oficina do diabo. Por incrível que pareça, apesar da correria, não consigo deixar de pensar nos assuntos que vêm me consumindo ultimamente. E isso atrapalha, faz você não render o que deveria.

Meu salário era para sair hoje. Cadê? :/
Eu quero trabalhar com jornalismo. Tem um projeto aí que está me animando, uma revista. Vou ficar com a parte de música, escrever sobre o que gosto. Torço e, claro, farei de tudo para dar certo. Hoje ainda tive a boa notícia de que ganhei uma bolsa de excelência na faculdade. Mas ninguém soube me explicar direito. Tomara que seja verdade.

Tinha mais algumas besteiras para falar, mas esqueci.

Quero voltar pra São Paulo. Eu quero é mudar de cidade e tentar recomeçar minha vida em outro lugar, com outras perspectivas. Eu morreria de saudade da minha família e dos meus amigos, mas sinto que estou no final de um ciclo da minha vida. Eu não sei explicar exatamente o porquê disso, mas eu sinto. Sinto-me diferente, cheia de planos... seria ótimo. Um dia ainda moro em um lugar onde a máxima no verão seja de 20 graus.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Desesperada porque não sei se conseguirei cumprir os prazos. Desesperada porque me sinto leiga.

Mas a felicidade está bem aqui, junto a tudo isso. E olhe que o potencial é bem maior do que se imagina.

Está tudo na minha mão.



(Esperando tempo e paciência para falar de São Paulo...)

terça-feira, 17 de março de 2009

Em jornalismo é sempre assim: antes de começarmos a agir, bate aquele desespero, aquele pessimismo digno dos excessivamente autocríticos.

Achei que a pauta com Ivan ficaria uma merda, porque o tema é requentado. Mas calma, Renata, você sempre acha uma solução de última hora. Sua vida de correria extrema tem te treinado bastante para isso. Espero que em outras instâncias da vida (como emocional e psicológica), eu também consiga ser assim.

Estou louca atolada de coisas para fazer, mas sei que tudo dará certo no final (pelo menos na faculdade). E quero que tudo dê certo profissionalmente também. Ainda continuo fodida por não ter passado no teste que tinha certeza que estava na mão, e que muita gente conseguiu fácil. Estou me sentindo um lixo, quase, hehehe. Mas estou trabalhando, estou bem, só não vi a cor do salário ainda, mas estou bem. Poderia estar pior. A minha vez vai chegar! :)

Não consigo parar de pensar no show. Acredita que hoje, ouvindo Fake plastic trees no ônibus, os meus olhos encheram de lágrimas? Huahahauhuha...Sério. O negócio tá brabo. Só quero ver lá na hora.

Agora é parar de escrever e voltar pra minha pauta sobre o Grupo de Teatro do Calabar. Sinto que essa matéria ficará bacana demais.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Eu estou que não me aguento de angústia. Tá foda pra poder tirar algumas coisas do peito: execrar mesmo. Tá foda também para aceitar algumas situações, para me conformar.Tá foda para entender.Tá foda para tirar a decepção que tive comigo mesmo e minha própria capacidade. Mas neste caso eu ainda posso ter uma mínima esperança. Mínima, mas posso.Mas, por incrível que pareça, estou me sentindo feliz. Tenho certeza que é esse show, só pode. Quando digo que sou uma roller coaster emocional, ninguém acredita. Seria a alegria superficial ou a tristeza um mero drama? Nem um nem outro. Por isso é tão difícil de entender... Só sei que se eu parasse de viver mentalmente (não entenda como sonhar), de pensar ótimas resoluções mas não conseguir colocá-las em práticas, eu estaria completa e definitivamente feliz.Mas estou caminhando nesse sentido, sabia? Sinto até orgulho.Vi ontem o set do Radiohead. Porra, eu queria tanto que eles tocassem Karma Police... É uma música muito importante pra mim. Foi a segunda música deles que escutei (a primeira, obviamente (não tenho necessidade de parecer indie) foi Fake Plastic Trees que, incrivelmente, está no set. Só falta Karma e Creep. É, Creep, a Anna Júlia dos ingleses. Tomara que ambas sejam tocadas.Daí que essa viagem vai ser minha redenção, mas vai foder minha vida. Estou atolada de coisas de faculdade. Na verdade, eu não deveria estar atolada, mas Pibic e CAB fazem uma grande diferença na minha vida. É, tô pagando pra ver o dia que vou aprender a otimizar meu tempo.Chega, porque dois artigos me esperam.
[E essa porra de ter dois blogs ainda vai me deixar louca. Tive que apagar o post do outro e colar aqui. Vão ler assim mesmo, sem espaçamento. Peraê, vão ler? Quem lê isso aqui? Hahahahahaah! Ninguém , eu suponho. Desisti de deixar o link da minha vida no about me do orkut...]

domingo, 15 de março de 2009

Rise and shine, my sister!

Agora sim, posso dizer: falta uma semana para o show do Radiohead e Los Hermanos. Não vamos esquecer do Kraftwerk.

Uma pausa nos Ok Computers e Venturas da vida para escutar, logo ao amanhecer, Rise and shine, do Cardigans. Essa é uma banda que eu adoro, acho a coisa mais fofa. E essa música é linda demais, uma das melhores. Experimente acordar cantando "I raise my head and whisper rise and shine, rise and shine, my sister...", é ótimo.


Dia hoje será cheio. Faculdade começando a pegar. Já tenho duas pautas pra fazer, uma delas já para executar, ler textos de Comunitária e Teorias II. Ainda tem as leituras eternas da pesquisa. Por isso que músicas como essa são essenciais na nossa vida.

sábado, 14 de março de 2009

Odeio ficar em casa sábado à noite. Sempre vem aquela sensação de estar perdendo alguma coisa. Nunca me importei de estar quieta dia de sexta ou domingo, agora sábado, não. Poderia estar pior, mas a minha primeira noite de final de semana foi ótima. Rock, cachaça etc. fizeram a minha alegria. Show da Honkers é sempre válido. Beber muitas roskas de limão é sempre válido. Só não tanto quando se tem visita ao Calabar no dia seguinte às nove da manhã. Duas horas de sono foi tudo o que tive. Aliás, tive atritos com o professor da disciplina, que certamente será difícil em termos de relacionamento. Grosseria e alfinetada são coisas que não estou deixando mais passar. Nem quando vêm de professor.
Minha vingaça semana que vem será ótima. Onde estarei no sábado, dia 21? Bem, em algum lugar de São Paulo, dançando, assim espero. Ainda preciso tomar conhecimento do que acontece por lá. Ver A arte do insulto, peça de Rafinha Bastos, também seria uma boa pedida, parece que ainda está em cartaz. Só não posso beber tanto para me acabar, porque o dia seguinte será, se não o mais, um dos mais lindos de 2009. Até agora estou processando a idéia de que "eu vou ver um show do Radiohead", "eu vou ver um show dos Los Hermanos". Peço aos céus todos os dias para alinhar as estrelas dos caras da primeira banda, a fim de que toquem Karma Police, minha música predileta deles, e Just. Foda é estar trabalhando e não poder ficar até quarta para pegar a apresentação do A-ha (ainda bem melhor que Backstreet Boys, em todos os sentidos). Pior ainda é trabalhar pra ganhar pouco e não ter dinheiro para voltar à Sampa em duas semanas para ver o Kiss (!), com ou sem máscara. Ok, continuarei com meu dvd. Mas que nada, não tem chorare, tá tudo lindo. O set dos Hermanos é certo de ser lindo. Tenho que até me policiar para não gritar tanto e ficar sem voz para cantar: "rain down, rain down, oh, come on rain, down on me...". Tenho certeza que vou chorar em algum momento, com determinada letra. Ainda bem que não é show do Gram, se não teria que levar lenços e mais lenços. Reinvento me descreve muito agora, é incrível!
Por enquanto é só. Vou beber água, dormir e sonhar. Antes, tentar ler um pouco de Machado até os olhos começarem a fechar. Noventa por cento dos meus livros de cabeceira são de contos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Vida de vivo de novo.

Primeira postagem.

Creio que preferirei descarregar as minhas emoções por aqui a partir de agora. Porque fotolog cansa e expõe demais. Blog é sempre mais sutil e poético.

Vejo esse espaço como algum de maior liberdade para eu reviver alguns momentos, criar outros e sonhar com tantos mais.

A Outra Vitrine continuará ativa, sempre jornalística. Ou pretendendo ser, ao menos.


Play: "Por favor, mente" - Tom Bloch. A letra dessa música não me toca nem um pouco, mas a sua melodia é uma coisa de louco. E esta sim me desperta aquela melancolia que hiberna, por hora, aqui dentro. Ainda serei muito mais explícita, muito mais Clarice, muito mais aliviada (a cada post). Mas para primeiro descarrego, estamos bem. Sim, estamos, no plural. Ao menos aqui, sei que não estou só.


PS: "Explicação sobre o nome do blog". Odeio colocar título nas coisas, sempre odiei. Até uma mísera redação sempre me deu dor de cabeça. Quando posso, sempre apelo para música que gosto. "Vivo de novo", do Gram, é uma delas.